sexta-feira, 25 de junho de 2010

CDRS acompanha e apóia a luta dos Agricultores Familiares

Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável

Os pequenos agricultores de Santa Maria abastecem a cidade com suas colheitas, mas correm o risco de perder tudo e, ainda, o risco de não ter para onde ir

O Lote 9A, no Núcleo Rural de Santa Maria, foi subdividido em 15 glebas com área variando entre três e cinco hectáres. Publicado no Diário Oficial do DF, do dia 21 de dezembro de 1999, a extinta Fundação Zoobotânica autoriza a subdvisão e a assinatura de contratos de uso, aos chacareiros, por 50 anos. Alguns dos relacionados no DODF já exploravam a área com plantações e criação de animais, como o caso de Manoel Fonseca Filho e João Rodrigues da Silva.


O Núcleo Rural de Santa Maria forma um grande triângulo em torno das nascentes do Ribeirão Santa Maria, que por sua beleza natural, durante muito tempo foi palco para atividades ilegais de lazer, prática de caça e extração de madeira. Segundo o relatório  da Secretaria de Meio Ambiente e Recurso Hídricos-Semarh (Seduma), de 2004, o trecho inicial da sub-bacia sofre grandes impactos originado principalmente pela urbanização da cidade de Santa Maria (como asfalto, habitações etc), o que provocou ao longo do tempo intenso processo erosivo. Uma cratera com 200 metros de extensão e mais de 50 metros de profundidade, e lá no fundo a nascente do Ribeiro Santa Maria, e que levou as autoridades reconhecer a urgente necessidade de encontrar uma saída para o problema, que já ocasionava perda do solo, assoreamento dos córregos das nascentes e a ameaça de o buraco chegar à cidade. Como medida emergencial foi construido um canal emissário de águas pluviais, desviando a enxurrada que antes descia em direção à erosão. Mas, a construção do canal gerou outros problemas, para abrir passagem foram derrubadas as casas dos lotes 02 e 03, respectivamente dos senhores André Avelino e Manoel Fonseca, sob a alegação de que o canal passaria exatamente no local das edificações. O que hoje pode ser constatado que houve foi um desvio nos estudos do projeto da construção pois, o canal passa a mais de 30 metros do local onde ficava a casa de Manoel Fonseca e a mais de 100 metros da casa de André Avelino que por sua vez ainda teve prejuizos com derrubada de cercas e arrancadas várias mudas de ipês compradas de viveiristas.


 Ainda segundo o relatório, as obras do canal emissário não estão concluidas porque falta a revegetação, destruida durante a construção, e o isolamento da área com cercas. Grandes quantidades de lixo se acumulam ao longo do canal a céu aberto. “Já tiramos sofás, máquinas de lavar, muitos pneus e móveis de todo jeito. Latas, garrafas e até bicho morto. Tudo jogado aí dentro do canal.” informou Francisco André Avelino, presidente da Associação dos Produtores Rurais de Santa Maria. Outro problema, e dos grandes, é a insuficiente capacidade que o canal tem para escoar todo o volume hídrico, com isso, a água das chuvas transborda e vem provocando severo processo de erosão em algumas chácaras. Além disso, uma das nascentes, durante a construção, foi desviada para o canal e nunca reconduzido ao leito normal, o que pode afetar o potencial da bacia hídrica, segundo a Semarh. O que pode ser constatado, a qualquer hora do dia, com a água limpa que escorre sem parar pelo corredor do canal, próximo às chácaras 01 e 02. Esses impactos envolvem providências urgentes da Companhia de Saneamente de Brasília (Caesb).


O estudo apontou, em 2004, algumas deficiências nas técnicas agropecuárias adotadas pelos produtores: carência de processos básicos de conservação do solo e da água; e necessidade de imediata reformulação tecnológica mediante capacitação dos agricultores. O que vem se corrigindo a partir da assistência que a Embrapa e Emater/DF oferecem aos agricultores. Orgulhosos, os produtores exibem suas carteirinhas que os capacita como Pequenos Produtores Rurais Familiares, expedida pela Emater/DF. Como demonstração e incentivo aos demais chacareiros, foi implado na chácara de André Avelino, o projeto de irrigação por gotejamento, convênio entre a Associação dos Produtores, Embrapa Hortaliças e Emater/DF. O sistema, segundo técnicos das entidades, tem 95% de eficiência no uso da água, sempre colocada na quantidade exata, levando-se em consideração a necessidade da planta. Não há perdas por evaporação. O sistema pode ser utilizado em pequenas e grandes áreas e em terrenos acidentados. É uma tecnologia fácil, e tem como vantagens o uso racional dos recursos hídricos, a padronização da produção, a antecipação das colheitas em aproximadamente 15 dias e, consequentemente, por entrar mais cedo no mercado, a obtenção de melhores preços. 


Mas, a Semarh (Seduma) também reconheceu os impactos benéficos resultantes da agropecuária local. Considerou que a presença dos agricultores inibiu a ação predatória da caça ilegal, a captura de animais silvestres, a extração de madeira e a poluição hídrica causada pelo lazer descontrolado. O pequeno produtor, Carlos André Santana, alimenta o sonho de reflorestar a área degradada pela erosão. Sozinho, iniciou o projeto plantando mudas da flora do cerrado, compradas da Embrapa. Hoje Carlos já produz mudas oriundas de sementes nativas. “Vou reflorestar a área e salvar a nascente que está ameaçada no fundo da cratera! Vou devolver o que foi destruido!”, disse. Na prática o projeto ainda é humilde, mas o sonho do pequeno produtor é tão grande quanto a certeza de que outros ainda se juntarão a ele. Carlos divide os cuidados do projeto com a lida na chácara, de onde tira o sustento da família com produção de hortaliças e criação de aves. Não tem carro nem carroça. Com uma bicicleta percorre as ruas de Santa Maria para  vender seus produtos, “É mais saudável!”, diz Carlos em largo sorriso.


Apesar do reconhecido bem que promovem à área, à Cidade e ao meio ambiente, os produtores não têm vivido com tranquilidade. Passados quatro anos da subdivisão e publicação no DODF, em 2003 os posseiros foram surpreendidos pela notícia de que deveriam desocupar as chácaras, “falaram que a área seria transformada em Parque Ambiental mas, já tivemos notícias de que querem é fracionar as áreas rurais, pois sempre aparece alguém querendo comprar as chácaras. Se vão transformar em parque, por que querem comprar? Somos radicalmente contra o fracionamento das terras”, disse André Avelino. E iníciou-se uma luta, que já dura sete anos, e parece sem fim. De um lado a Terracap com ações de reintegração de posse. Do outro, pequenos agricultores familiares que moram e exploram a área, geram empregos e garantem o sustento de muitas famílias. “Em 1994 eu já estava aqui criando gado leiteiro, plantando cana, mandioca, milho e hortaliças. Hoje vivemos inseguros, sem saber o que vai nos acontecer. A gente fica assustado toda vez que um caminhão do GDF para na pista, perto das chácaras. Se eu tiver que sair daqui, pra onde irei?”, disse Manoel Fonseca.


Além dos processos na justiça, cada família foi sentenciada ao pagamento de mais de 3 mil reais referente aos honorários advocatícios. Valor esse que já está em fase de cobrança judicial. André Avelino, por exemplo, teve sua Kombi/96 penhorada, “minha condição financeira não me possibilita arcar de pronto com o pagamento desse valor. Não possuo outro veículo e a kombi é um equipamento imprescindível para a comercialização das hortaliças folhosas, a minha principal atividade econômica com a qual sustento minha família.”, desabafou André.


“Cheguei aqui muito antes da subdivisão. Não pedi terra a ninguém, me deram sem eu pedir. Da noite para o dia nosso documento não vale mais nada e me processam porque querem a terra de volta? Nunca tive problemas com justiça mas, agora tenho processos por uma coisa que não pedi.”, desabafou João Rodrigues da Silva, que junto com os filhos, noras, netos ainda emprega mais quatro pessoas na produção de hortaliças. “Aqui são quatro mas, nos finais de semana o número de empregados dobra por causa das feiras.”, disse Roberta, que preparava as folhosas para as entregas do dia seguinte.


“Entra governo, sai governo e ficamos só com as promessas de que teremos o problema resolvido. Muitos deputados já vieram aqui. Secretários de governo e até governadores já tomaram do nosso cafezinho, mas até agora nada! Simplesmente quando vão embora, nos esquecem!”, disse Antonio Carvalho, produtor de hortaliças, milho e bananas. “O que queremos é a dispensa do pagamento desses honorários advocatícios, mais de 3 mil reais cobrado de cada pequeno produtor, é um absurdo! Não temos como pagar! E pleiteamos também a suspensão dos processos na justiça. Não queremos terra de graça, queremos ficar e pagar por elas. Que seja igual para todos. Precisamos de um sinal positivo para continuarmos trabalhando, produzindo, gerando empregos e provendo nossas famílias e as famílias de nossos empregados. ”, disse André Avelino, com os olhos marejados.


Produção com garra e muitas dificuldades parece ser ítem indispensável no currículo do agricultor familiar. Instalações rústicas e humildes, desprovidos de conforto, muitos não têm um veículo para transportar e vender suas colheitas na cidade. Por causa dos processos judiciais, não conseguem acesso às carteiras de créditos. Trabalham de sol a sol e muitas vezes até bem mais tarde. Não tem feriado ou dia de festa. E fim-de-semana é dia de feira, trabalho dobrado. Pés cansados, mãos calejadas e rostos queimados, quando é chegada a hora de dormir, a cabeça no travesseiro pede por um sono reparador, mas as preocupações ainda não permitem e o produtor dorme. Dorme e sonha. Sonha com o dia em que olhará para o horizonte e agradecerá pela boa colheita na terra prometida.

O Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável acompanha e apóia a luta dos Agricultores Familiares, não só de Santa Maria mas de todo o Distrito Federal.

Isso é Bão Também!

Projeto interministerial reúne cerca de 45 pessoas em oficina piloto, em Unaí-MG

Agricultura Familiar


A Secretaria de Articulação Institucional e Cidadania Ambiental do Ministério do Meio Ambiente, por meio de seu Departamento de Educação Ambiental, juntamente com a Secretaria de Desenvolvimento Territorial do Ministério do Desenvolvimento Agrário, reuniram cerca de 45 pessoas, entre agricultores familiares e suas instâncias de representação, membros de órgãos governamentais e da sociedade civil com atuação no Território Rural das Águas Emendadas e integrantes do Colegiado deste Território Rural.

A Oficina, que aconteceu no Hotel Fazenda Curva do Rio, entre os dias 31 de maio e 2 de junho, em Unaí/MG, é o resultado da parceria entre os dois ministérios visando o processo de construção da proposta do Programa Nacional de Educação Ambiental e Agricultura Familiar.

O objetivo do evento foi executar, em caráter experimental, uma metodologia de formação em Educação Ambiental no contexto da Agricultura Familiar, que possibilite sua rápida multiplicação, e capacitar os conselheiros dos territórios e demais participantes, tendo como referência a Educação Ambiental e o Desenvolvimento Rural Sustentável.  Tal metodologia deverá  ser adotada pelo Programa Nacional de Educação Ambiental e Agricultura Familiar, que se pretende implantar a partir de 2011.

Ainda em 2010, duas outras oficinas piloto serão realizadas em diferentes territórios rurais. Aprimorada a proposta, esta será apresentada à ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para buscar a inserção da temática no Plano Plurianual 2011- 2014.

CDRS cobra agilidade para a regularização fundiária

Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável 





Em reunião realizada dia 08 de junho entre o CDRS e a vice-governadora Ivelize Longhi, com a participação do Secretário de Agricultura Wilmar Luís, do secretário adjunto Agnaldo Alves e do presidente Emater Dílson Resende , os presidentes do CDRS(foto) cobraram mais uma vez, agilidade e rapidez nos processos de titularização das terras rurais do DF e a suspensão dos processos de retomada de áreas passíveis de regularização fundiária. Na oportunidade os representantes dos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal encaminharam Ofício contendo pauta contendo as seguintes reivindicações emergenciais:

1-Publicação de Decreto contendo os memoriais descritivos das áreas do anexo VII do PDOT.

2- Publicação de Decreto fixando a forma dos contratos especiais definidos nos arts. 278 e 280 do PDOT (LC 803/09), através da concessão do direito real de uso com opção de compra, nos moldes da Lei Federal 12.024/09, de autoria do dep. Rodrigo Rollemberg.

3-Publicação de Decreto determiando à TERRACAP a adoção de medidas para suspensão de retomada de áreas rurais e urbanas com atividades rurais (Anexo VII) passíveis de regularização fundiária.

Ivelise Longhi demonstrou disposição para resolver os graves problemas que assolam os pequenos produtores, determinado aos representantes dos órgãos presentes o encaminhamento das soluções. Porém, até a data de publicação deste periódico, como de costume, nenhuma medida concreta foi adotada neste sentido.

Também foi abordado o assunto do transporte para os produtores rurais do composto orgânico do lixo (COL). Na oportunidade o Secretário-Adjunto Agnaldo Alves  se comprometeu a disponibilizar os caminhões necessários até o dia 10 de julho.  

Participaram da reunião representando respectivamente suas áreas os representantes das seguintes Regionais dos CDRS - Rubens Bartholo e Edson Bernardes pelo Lago Norte, Ricardo Alcântara de Brazlândia, Leonice Bertollo de Planaltina, Cláudio Pires de Ceilândia, Lúcio Pereira de São Sebastião, Hérmanos Machado do Gama e o advogado da Terracap Edo Freitas. Quem também deu uma passadinha por lá para ver como atua o CDRS foi o presidente da FAPE Renato Simplício.

 Por: Rubens Bartholo

Agenda Rural

quinta-feira, 24 de junho de 2010

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Galpão do Produtor do Gama


Ainda durante a Agrobrasilia 2010, o governador Rogério Rosso assinou Ordem de Serviço para a construção do Galpão do Produtor do Gama. Há mais de quatro anos, em diversas reuniões, foi elaborado o projeto para sua construção, contando com a participação dos agricultores familiares que apontaram a necessidade de um ponto de comercialização na localidade. Os conselhos de Desenvolvimento Rural junto com o Território das Águas Emendadas encaminharam o projeto ao MDA onde foi aprovado e destinado verba para sua construção. O GDF entrou com a contrapartida e devido aos processos burocráticos, só agora foi autorizado.

Parabéns ao Conselho de Desenvolvimento Rural, ao Território das Águas Emendadas, ao GDF, e principalmente, parabéns aos pequenos agricultores que são os maiores beneficiados.

Isso é Bão Também!

Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável se reúne com o Governador

Matéria de Capa

Durante a Exposição da Agrobrasilia o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, a vice governadora, Ivelise Longhi, o secretário de Agricultura, Wilmar Luiz e o presidente da Emater, Dílson Resende receberam os presidentes do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do DF - CDRS. A posição do CDRS sobre a regularização das terras rurais no DF foi o principal motivo do encontro e o Governador se comprometeu, juntamente com sua equipe, em trabalhar forte e não medir esforços para que isso possa acontecer de uma forma transparente e o mais rápido possível.

A titularização das terras rurais é ainda um sonho de aproximadamente 20 mil produtores rurais do Distrito Federal. Por ser grande conhecedora da causa, Ivelise Longhi, foi indicada pelo Governador para dar continuidade às negociações. Ficou determinado que o Secretário de Agricultura se encarregasse em agendar outra reunião com a Vice Governadora.

Vale ressaltar o trabalho voluntário e incansável do CDRS que se desdobra em reuniões buscando o melhor para toda a Área Rural, defendendo os interesses dos pequenos agricultores que sempre são esquecidos e ficam sem representatividade.

Isso é Bão Também!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Unidos pelo mesmo sonho

Agricultura Familiar


Até chegar aqui Antonio Olímpio percorreu um longo caminho de acertos e erros. Há onze anos iniciou na produção de cultivo protegido e em momento de empolgação, como ele mesmo conta, da noite para o dia sofreu um prejuizo de mais de 50 mil reais só com a produção de tomates. Foi o começo do desacerto. Sozinho, não conseguiu segurar as perdas na produção e chegou ao fundo. Mas eis que o poder família é o bem maior que Deus nos deu e há três anos José e Manoel se juntaram ao irmão para fortalecer o grito de guerra: “Vamos produzir!”.

Com contrato de cinco anos renovável por mais cinco, arrendaram uma chácara de 46 hectares. Na época não havia energia elétrica na propriedade e graças à uma vizinha, que lhes cedeu energia de 110 wolts, deram início à pequena produção de hortaliças folhagens em área de meio hectare irrigado. E logo vieram os dissabores com o furto do microtrator Tobata e dos canos do sistema de irrigação. Mas os irmãos estavam juntos e não desanimaram. Com duas nascentes na chácara a produção só foi crescendo e passaram a cultivar, também, pimenta-de-cheiro, quiabo, maxixe, além das folhagens em geral. Hoje contam com uma área de quatorze hectares irrigados, “É água que nasce aqui. Pura e limpa!”, enfatiza José.

Entusiasmados, contam de suas últimas aquisições: um trator usado, que segundo José, reduzirá em 70% a mão-de-obra e uma camionete baú para as entregas que são feitas por Manoel Olímpio. “É tudo investimento próprio, não tem ajuda de governo, de banco ou de qualquer programa. Vendemos bens da família para investirmos na propriedade.” conta Antonio.

A propriedade gera doze empregos diretos e mesmo com a aquisição do trator, os irmãos não pensam em demissões, “Muito pelo contrário! Com o trator o cultivo tende a crescer e os funcionários atuarão no aumento da produção, tanto de plantio quanto no beneficiamento das hortaliças”, diz Antonio. Outras transformações são visíveis como o investimento no paiol de beneficiamento das hortaliças, “Estamos fazendo tudo de acordo com as normas técnicas exigidas pela Saúde. Com o registro teremos condições de ampliar nossas entregas, que hoje conta com pontos fixos no Gama, Santa Maria, Pedregal, Valparaíso e Ipê.”, explica Antonio.

Os irmãos Antonio, José e Manoel Olímpio compõem o retrato da Agricultura Familiar: muito trabalho, pouco incentivo, luta de sol a sol mas, motivados pela felicidade de permanecerem juntos, sempre família, lutando pelos mesmos sonhos e objetivos.

Isso é Bão Também!

CONTATOS:
- Antonio Olímpio - (61) 9103-1808
- José Olímpio - (61) 9688-9386

Assentamento Monjolo pede socorro!

Gente Nossa

Famílias removidas, há dois anos, com a promessa de que teriam casa, energia elétrica, água e dois hectares de terra para produzir o que sabem: alimentos. Mas o governo não cumpriu o prometido.


Pessoas simples, sofridas, de mãos e expressões calejadas com a luta pela sobrevivência, mas ainda assim, com muitos sonhos. Sonho de ter o direito à moradia, ter a terra para cultivar e poder pagar as contas no final do mês. Sonho até mesmo de ter um banheiro para banhos. Coisas simples para um cidadão comum, mas para as famílias assentadas no Núcleo Rural Monjolo, localizado entre o Recanto das Emas e o Núcleo Rural Casagrande, esta realidade está muito distante.

Famílias oriundas das Chácaras Santa Luzia e Cabeceira do Valo - Estrutural, há dois anos, por exigência do contrato no Programa Social de Urbanização da Estrutural, promovido entre o Banco Mundial e o GDF, foram removidas para o Monjolo com a promessa do GDF de que teriam casa com energia elétrica, água e dois hectares de terra para produzir o que sabem: alimentos. Mas o governo não cumpriu o prometido.

Somente após a remoção das famílias, com as chácaras divididas e a maioria já plantadas, descobriram que o assentamento não tinha licença ambiental emitida pelo IBRAN, e tudo foi embargado. Sem a devida liberação não se pode furar fossas sépticas. Banheiros químicos foram disponibilizados aos moradores porém, segundo Paulo Rosa de Jesus, presidente da associação local, por falta de pagamento os banheiros foram retirados.

Paulo relata que 17 chácaras da Etapa I ainda têm restrições ambientais, e que de acordo com Carolina Lepschkenupp de Souza, representante do IBRAN, falta o estudo da fauna (atribuição da Emater/DF) e a anuência do Instituto Chico Mendes para a liberação definitiva da licença. Enquanto isso, os moradores aguardam a liberação da Etapa II para, novamente mudar para o tão sonhado “pedaço de chão”.

Mas os moradores demonstram que a esperança de tão logo ver tudo resolvido, fala mais alto. A fé os motiva a continuar lutando pela moradia prometida, com um mínimo de conforto e segurança para produzir seu próprio sustento. “Mesmo com todos os problemas o assentamento é um sonho e estou muito feliz de estar aqui”, disse Ivone Dionísio do Couto. Dona Dalva vendeu uma máquina de costura e uma televisão para começar o plantio de pimentão, “a Emater deu assistência, consegui um financiamento de custeio junto ao BRB e quando já estava tudo plantado, veio o embargo e perdi tudo. Só sobrou a dívida com o banco e que ainda não tenho como pagar”, lamentou dona Dalva.

D. Rosilda Gomes preocupa-se com o barraco que está caindo, “estamos aguardando para mudarmos pra outra chácara porque a nossa está entre as 17 que deverão ser desocupadas”. Ailton Lopes reclama da pouca assistência da Seapa e da Emater, “as sementes e o trator chegam muito depois da época certa para o plantio”, disse ele.

Em um lugar onde falta tudo, a lista de reivindicações é grande porém, os moradores citaram as principais faltas: Correio que não chega, porque não tem CEP; Transporte público não existe; Telefonia - não há orelhões na região; Estradas, quando não é atoleiro é muita poeira que adoece principalmente os idosos e crianças; Segurança precária.

Um outro problema gerado pelo impasse promessas não cumprida pelo GDF, “é sobre as contas de energia elétrica, que os moradores não estão pagando porque o GDF não cumpriu com a parte dele e ainda não entregou as casas. Não se sabe como vão negociar com a CEB, mas querem que o GDF os isentem dessas contas até a entrega das casas.” disse Paulo, presidente da associação.

Em meio a tantos problemas, incertezas e sem a liberação, há aqueles que esperam trabalhando a terra, cultivando plantações e criando animais. É o caso de Ezequiel e Rodrigo Domingos, dois assentados na Etapa ll: Ezequiel veio com a família e sem outra fonte de renda começou a plantar. Fez um encanamento de água para o cultivo de folhagens e hoje já tem comprador para toda a produção. “Temos muitos problemas no assentamento, mas com trabalho e persistência pode-se vencer as dificuldades”, enfatizou Ezequiel.

Já Rodrigo Domingos tem uma pequena granja. Tudo muito rústico mas, produzindo o suficiente. Mudou-se há cerca de um ano e hoje planta milho, cria galinha d‘angola e galinha caipira. A água utilizada é trazida por caminhão pipa “porque não pode furar cisterna enquanto não tiver a licença ambiental”, informou Rodrigo que falou também das necessidades da região “os assentados precisam de maior capacitação para produzir mais”. Disse que existem alguns processos dos moradores contra o GDF como: danos morais e materiais (22 famílias); meio ambiente; e direito do cidadão.

Mesmo com todas as dificuldades, sem estrutura, alguns sem água, outros sem energia, todos sem banheiros, morando precariamente. Quando perguntados pelo que esperam do assentamento, os olhos brilham ao sonharem com o prometido, mas sabem que terão de lutar muito para realizá-lo.

Nossos agradecimentos ao Sr. Manoel, à dona Maria Aparecida e à dona Sirene Justiniano que em muito contribuiram para a realização desta matéria.

Isso é Bão Também!!!

Decreto institui Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do DF

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), junto com outras 26 entidades, passa a compor a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal (CSH/DF). O decreto que institui a criação dessa câmara e a participação da Emater-DF foi publicado no dia 21.05.2010, pelo Governo do Distrito Federal.

O objetivo da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do DF será discutir políticas, estratégias e diretrizes voltadas à produção, beneficiamento, industrialização e comercialização de hortaliças. Segundo o decreto nº 31.703, de 20 de maio de 2010, a câmara também deverá promover o intercâmbio entre, produtores rurais, trabalhadores, fornecedores, consumidores e empresários da cadeia produtiva de hortaliças e o Governo do Distrito Federal.

Além da Emater-DF, integram a composição da CSH-DF seis Secretarias de Estado do Distrito Federal, tendo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento entre elas, associações, federações e sindicatos de produtores do DF, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena e Empresa do Distrito Federal (Sebrae/DF), a Embrapa e dois bancos públicos.

Outras empresas ou entidades poderão ser convidadas pela câmara para participarem das discussões – mas sem direito a voto –, desde que o convite seja aprovado pelos membros designados no decreto.

Fonte: Emater-DF
Texto: Dândria Daia


Decreto transcrito do DODF de 21 de maio de 2010

DECRETO Nº 31.703, DE 20 DE MAIO DE 2010.
Institui a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 100, incisos X e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal e considerando:

- a necessidade de dotar o setor produtivo de hortaliças do Distrito Federal de meios e recursos legais com o objetivo de alcançar maior competitividade no mercado, o aumento de renda e a criação de novos empregos;

- a necessidade de garantir a segurança alimentar da população do Distrito Federal;

- o interesse do Governo do Distrito Federal em estabelecer parcerias regionais e setoriais, envolvendoempresas, consumidores, instituições não governamentais, produtores rurais e trabalhadores ligados à cadeia produtiva de hortaliças, DECRETA:

Art. 1° Fica instituída a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF, órgão consultivo do Governo do Distrito Federal, com o objetivo de discutir políticas, estratégias e diretrizes voltadas para a produção, beneficiamento, industrialização e comercialização de hortaliças, bem como promover o intercâmbio entre, produtores rurais, trabalhadores, fornecedores, consumidores e empresários da cadeia produtiva de hortaliças e o Governo do Distrito Federal.

Art. 2° A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF atuará sob supervisão da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal e será composta por representantes dos seguintes órgãos públicos e entidades:
I – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal;
II – Secretaria de Saúde do Distrito Federal;
III – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal;
IV – Secretaria de Estado de Trabalho do Distrito Federal;
V – Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal;
VI – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Distrito Federal;
VII – Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal;
VIII – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal – EMATER/DF;
IX – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB;
X – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal – ADASA;
XI – Instituto Brasília Ambiental – IBRAM;
XII – Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – FAPE/DF;
XIII – Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Distrito Federal– FETRAF/DF;
XIV – Federação das Associações de Pequenos Produtores Rurais do Distrito Federal e Entorno – FEPRORURAL;
XV – Associação dos Produtores de Horticultura do Distrito Federal – ASHORT/DF;
XVI – Associação Brasiliense de Supermercados;
XVII – Associação dos Horticultores e Fruticultores Atacadistas de Planaltina – ASPLAN;
XVIII – Associação dos Feirantes da Feira de Ceilândia – AFEPRACE;
XIX – Sindicato dos Produtores de Flores, Frutas e Hortaliças de Brasília do Distrito Federal – SINDFHORT/ DF;
XX – Sindicato dos Produtores Orgânicos de Brasília – SINDORGÂNICOS/DF;
XXI – Banco de Brasília S/A;
XXII – Banco do Brasil S/A;
XXIII – Embrapa Hortaliças;
XXIV – Embrapa Cerrados;
XXV – Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena e Empresa do Distrito Federal – SEBRAE/DF;
XXVI – Centro de Abastecimento Alimentar do Distrito Federal – CEA/DF; e
XXVII – Central de Abastecimento de Brasília – CEASA/DF.

Parágrafo único. A Câmara Setorial da Cadeia de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF representará, junto à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal, os interesses e direitos dos segmentos integrantes da cadeia produtiva de hortaliças do Distrito Federal.

Art. 3° Os representantes enumerados no artigo 2º serão indicados pelo titular do respectivo órgão ou entidade e designados para compor a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF por meio de ato do Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal.

Art. 4° Os integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF elegerão um de seus pares para presidi–la.

Art. 5° Caberá aos membros da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF elaborar o seu Regimento Interno, no prazo de noventa dias, contados da data de publicação deste Decreto.

Art. 6° A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF poderá, por deliberação dos seus membros, poderá convidar outras entidades ou instituições públicas ou privadas para participar de seus trabalhos, sem direito a voto.

Art. 7° A participação na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF será considerada serviço público relevante, não podendo ser remunerada a qualquer título.

Art. 8° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 20 de maio de 2010.
122° da República e 51° de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

Metade da população mundial que passa fome é de pequenos agricultores, afirma diretora da ONU


Metade da população mundial que passa fome é formada por pequenos agricultores que não conseguem produzir para alimentar a própria família, afirmou a diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação da Organização das Nações Unidas (PMA/ONU), Josette Sheeran, ao destacar os programas brasileiros de incentivo à agricultura familiar como modelo a ser reproduzido em outros países.

"Os programas que prestam atenção aos pequenos agricultores são muito importantes e o Brasil tem programas nos moldes que pretendemos implementar no resto do mundo", afirmou Josette Sheeran, que está no país participando do Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural.

Ela entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o prêmio Campeão do Mundo na Batalha Contra a Fome, concedido pelo PMA. Segundo Josette Sheeran, muitos governantes têm vergonha de falar sobre a fome no mundo e, o Brasil, além de levar o tema aos principais fóruns de discussão do mundo, tem conseguido colocar em prática o que defende.

"O que me impressionou é que não é só um discurso, mas o Brasil está fazendo o que prega. É o país que mais tem evoluído no combate à fome, trazendo à tona bons programas", afirmou. Segundo a diretora da ONU, em muitos países a fome não é um problema de escassez de alimentos, mas de falta de habilidade para dar à população acesso a eles.

Ainda em relação à agricultura familiar, a diretora do PMA destacou a participação do Brasil em outros países, principalmente por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que tem trabalhado, tanto no Haiti como na África, para desenvolver sementes adaptadas ao clima dessas regiões.

"Não é apenas levar alimentos ao Haiti, mas pensar na produção de alimentos. A Embrapa tem um papel gigantesco e o reconhecimento importante em todo o mundo no combate à fome, e é outra área que o mundo tem muito que aprender com o Brasil", disse.
O chefe da Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério de Relações Exteriores, ministro Milton Rondó, disse que uma das principais "tecnologias" de combate à fome desenvolvidas pelo Brasil foi a "tecnologia de participação social", já que os programas de destaque internacional foram construídos com a presença de representantes de vários setores da sociedade.

Enquanto falava com os jornalistas, Josette Sheeran mostrou uma xícara que simboliza a campanha de combate à fome no mundo a fim de dimensionar o problema da falta de alimentos para as populações mais pobres do planeta. "Hoje, uma em cada seis pessoas não consegue encher essa xícara de comida todos os dias", disse. O PMA é a maior agência humanitária do mundo que fornece alimentos a cerca de 90 milhões de pessoas por ano, a maioria crianças, em 80 países.

Fonte: Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Texto: Danilo Macedo
Foto ilustrativa: www.ntdtv.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

Programa Rural Sustentável do DF


O Programa Rural Sustentável do DF enfoca a melhoria da qualidade de vida da população rural do Distrito Federal e da Região do Entorno - RIDE. Nos últimos anos, o setor agroalimentar (agropecuária e indústria de alimentos e bebidas) teve uma pequena participação no PIB local, indicando a necessidade de investimentos no sentido de agregar valor à produção agrícola, de forma integrada e sustentável, explorando nichos de mercado para produtos com qualidade diferenciada.

Em linhas gerais, o Programa prevê a realização de obras e a prestação de serviços, com os seguintes objetivos: implantação e/ou recuperação e à certificação das atividades produtivas; integração dos planos de desenvolvimento econômico e ambiental; regularização fundiária; capacitação técnica dos produtores rurais; desenvolvimento tecnológico; fortalecimento da capacidade institucional das agências de fomento.

PROGRAMAÇÃO - 06 de junho de 2010

8h às 9h - Credenciamento

9h - Sessão de Abertura
José Itamar Feitosa - secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão

9h15 às 10h15 - “Desenvolvimento Rural Sustentável - experiências e desafios”
Moderador: Sumar Ganem - EMATER

10h15 às 11h15 - PALESTRA 1 - Brasília 50 anos
Palestrante: Andrey Rosenthal Schlee - UnB

11h15 às 11h50 - PALESTRA 2 - O Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal
Palestrante: Lauro Bassi - Consultor

11h50 às 12h30 - Perguntas e Debate
12h30 - Almoço

14h às 14h20 - “Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal”
Moderador: Paulo César Ávila - ADASA

PALESTRA 3 - “O Programa Produtor da Água no Brasil e as ações na Bacia do Pipiripau-DF
Palestrante: Devanir Garcia dos Santos - ANA

14h20 às 14h40 - PALESTRA 4 - Reabilitação ambiental das terras rurais do DF
Palestrante: Alba Evangelista Ramos - SEAPA

14h40 às 15h - PALESTRA 5 - Gestão ambiental no espaço rural do DF
Palestrante: Marcos de Lara Maia - EMATER

15h às 15h20 - Perguntas e debate
15h20 às 15h40 - Coffee break

15h40 às 16h - “Rumos para o desenvolvimento rural sustentável do DF”
Moderadora: Graciete Guerra da Costa - SEPLAG

PALESTRA 6 - Mercados e políticas públicas para o setor agrícola do DF
Palestrante: Pedro Henrique Zuchi da Conceição - UnB

16h às 16h20 - PALESTRA 7 - O Empreendedorismo na área rural: desafios e potencialidades
Palestrante: Ricardo Caldas - UnB

16h20 às 16h40 - PALESTRA 8 - Alternativas sustentáveis para a propriedade rural
Palestrante: José Felipe Ribeiro - EMBRAPA

16h40 às 17h - Perguntas e debate
17h30 - Encerramento

INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES
Escola de Governo do Distrito Federal (EGOV)
3342-1034 / 3342-1916
egov.inscricao@seplag.df.gov.br
www.escoladegoverno.seplag.df.gov.br

COMO IDENTIFICAR O PRODUTO ORGÂNICO NO MERCADO



Para facilitar a identificação e garantir a qualidade dos produtos orgânicos, a legislação brasileira criou o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica – SISORG. O Ministério da Agricultura é responsável por credenciar e fiscalizar as entidades que verificam se os produtos orgânicos que vão para o mercado estão de acordo com as normas oficiais. Os produtos orgânicos que são acompanhados e aprovados por essas entidades credenciadas passam a utilizar o selo SISORG.

A partir de 2011 só poderão ser comercializados produtos orgânicos que estiverem com o selo. O prazo para os produtores se adequarem à legislação termina em dezembro deste ano. “Aqui no DF, as iniciativas ainda são bastante modestas. Mas com certeza o mercado de produtos orgânicos está em franca expansão e as adequações ocorrerão aos poucos”, afirmou Claudimir Roberto Sanches, da Superitendência Federal de Agricultura no DF.

Os produtores que trabalham com venda direta sem certificação deverão possuir, também a partir do próximo ano, a Declaração de Cadastro de Produtor Vinculado a Organização de Controle Social. Este cadastro é feito junto a Superitendência Federal de Agricultura do estado onde o produtor está sediado. Esse cadastro garante ao Ministério da Agricultura a rastrea-bilidade desses produtos para os casos em que surjam dúvidas de sua qualidade orgânica.

Outra maneira para o consumidor ter a garantia que o produto é orgânico será conferindo se o seu nome está incluído no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, que está disponível na página do Ministério da Agricultura, na internet:
(www.agricultura.gov.br) ou (www.prefiraorganicos.com.br).

Texto: Liliane Castelões - Embrapa Cerrados

SEMANA NACIONAL DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS

Colaboração: Massae Watanabe

A 6ª edição da Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos é uma iniciativa das Comissões Estaduais de Agricultura Orgânica, agregadoras dos diversos parceiros envolvidos nesse segmento de produção e conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Essa Semana Nacional já se tornou um marco para a divulgação de informações técnicas, legais, trabalhos e pesquisas na área de orgânicos, bem como dos alimentos limpos, produzidos sem uso de contaminantes químicos. Como o fim último de todo esse movimento da cadeia de orgânicos também é mais saúde e mais vida, as diversas atividades visam atingir além de profissionais e produtores, a comunidade em geral.



PROGRAMAÇÃO DA VI SEMANA DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS NO DF

de 24 a 28.05 - Segunda à Sexta-feira - Cursos do SENAR-DF sobre produção orgânica com capacitação de mão-de-obra.
Local e Telefone: 3242-6646 (SENAR-DF)

24.05 - Segunda-feira - Abertura Oficial
- 09h - Palestra: Mercado Consumidor de Produtos Orgânicos no Distrito Federal. Situação atual e perspectivas na ótica das redes de supermercados e da venda direta. - ASBRA/Mercado Orgânico
- 10h - Café da manhã orgânico
Local: Auditório do Sebrae-DF

25.05 - Terça-feira - das 9h às 12h - Visita técnica à Embrapa Hortaliças (Gama-DF). Trabalho de campo - Equipe CNPH - manejo de adubação para os sistemas orgânicos de produção; cultivares de hortaliças recomendadas para plantio e compostagem.

- das 13h às 16h - Palestras - Equipe CNPH - Rede de Pesquisa em Agricultura Orgânica/Embrapa e Rede de Pesquisa em Agroecologia/Embrapa
Local: Embrapa Hortaliças - Gama/DF

26.05 - Quarta-feira - 14h - Palestra: Orientações para adequação dos produtores aos mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica. Palestrante: Rogério Pereira Dias

- 15h30 - Orientações sobre a venda governamental de produtos para a merenda escolar. Palestrantre: Renato de Lima Dias
Local: Auditório da Emater/DF

27.05 - Quinta-feira - 14h30 - Palestra - “Saúde da terra, Saúde do Homem”. Alimento orgânico, a chave para a cura do homem e do planeta. Palestrante: Dr. Alberto Peribanez Gonzalez (Dr. em Fisiologia Cardiovascular).
Local: Auditório do Sebrae-DF

28.05 - Sexta-feira - 8h30 - Seminário de Biodiversidade e Transição Agroecológica de Agricultores Familiares - Equipe Emater-DF
Local: Auditório da Emater-DF

29.05 - Sábado - das 06h às 09h - Distribuição de material informativo e degustação de produtos orgânicos
Local: Mercado Orgânico - Ceasa/DF

30.05 - Domingo - das 08h às 14h - Divulgação sobre alimentos orgânicos no Parque da Cidade (Distribuição de material informativo sobre alimentos orgânicos; Degustação de alimentos orgânicos e sorteio de brindes; Minicursos relacionados à produção orgânica; Feira demonstrativa de produtos orgânicos; Distribuição de mudas da Embrapa Hortaliças/CDTOrg; Exposição tecnológica)
Local: Parque da Cidade/Brasília-DF - ao lado da Administração, próximo ao Quiosque do Atleta

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Noni: você já ouviu falar?

Descubra os reais benefícios desse alimento misterioso, só encontrado em suco e que promete maravilhas à saúde


É só uma questão de tempo para as pessoas começarem a ouvir falar desse tal de Noni e descobrir que não se trata de um ser de outro planeta. Com o nome científico de Morinda Citrifolia e originário dos mares do Sul, esse alimento que tem gerado uma certa curiosidade é, na verdade, uma fruta verdinha, com a aparência de fruta do conde, e que — acredite — não pode ser encontrada em feiras nem supermercados. Isso mesmo: o Noni está prestes a fazer parte do grupo de coisas sobre as quais todo mundo fala, mas que ninguém vê por aí — algo como um chester vivo, ciscando no terreiro.

A fruta só existe por aqui em forma de suco engarrafado ou chá (embora atualmente esteja sendo cultivada na Amazônia peruana e, talvez, possa ser encontrada à venda em breve no Brasil). Mesmo nos Estados Unidos, o Noni é vendido apenas sob forma de cápsulas, chás (feitos das folhas) ou sucos industrializados, para dezenas de milhões de consumidores.

Ao contrário de todas as frutas que são melhores quando consumidas frescas e com casca, essa não é muito palatável ao natural. “Parece fruta do conde, mas não tem nada de doce. O gosto é muito ruim e o cheiro não é dos mais convidativos”, garante o nutricionista vegetariano George Guimarães, de São Paulo, que teve oportunidade de prová-la. Quanto ao suco, este vem misturado com sucos de cranberry (ou de blueberry) e de uva, e, segundo o especialista, tem um sabor curioso.


Febre de consumo
Apesar da dificuldade de encontrá-lo in natura, o maior mistério em relação ao Noni — e que também reforça sua popularidade — tem a ver muito mais com as suas supostas propriedades terapêuticas. Seu consumo no Brasil é recente, sendo mais popular nos Estados Unidos e em alguns países da Europa. De acordo com estatísticas de 2003, uma garrafa do suco era vendida a cada dois segundos (ou menos) pelo mundo afora — sem falar das cápsulas e dos chás. “O sucesso está diretamente ligado ao fascínio que o homem sente por tudo que pareça mágico, milagroso e, sem muitas explicações precisas ou de forma vaga, anuncie-se capaz de curar várias doenças”, acredita o médico Leandro Pomini, de São Paulo.

Isso não quer dizer que o Noni não tenha propriedades benéficas. Significa apenas que ainda não existem provas consistentes do ponto de vista científico de que realmente cure ou previna males.
O professor Richard Mithen, chefe da equipe de pesquisa do Centro John Innes e do Institute of Food Research, na Grã-Bretanha, afirma que nunca ouviu nada a respeito da xeronina e também não encontrou documentos científicos descrevendo-a. Mesmo assim, Mithen, que recentemente produziu com sua equipe um superbrócolis que pode ajudar a prevenir câncer, acredita que o suco de Noni é boa fonte de antioxidantes, conhecidas por suas propriedades antirradicais livres, capazes de auxiliar na prevenção de tumores malignos — algo que, segundo o professor, o suco de laranja também pode fazer. “Todas as frutas contêm antioxidantes”, completa o nutricionista George Guimarães.

Em sucos industrializados com o Noni, pode-se encontrar ainda a mistura com sucos de cranberry e uva, estes sim com propriedades reconhecidas cientificamente — podem ajudar a abaixar o nível de colesterol no sangue, por exemplo.

Em tempo: o cranberry, uma frutinha vermelha do Hemisfério Norte, é parente da groselha e, acredita-se, do nosso cupuaçu. Tem qualidades comprovadas no tratamento de cistite (infecção urinária).
Fonte: revista viva saúde, jan/2007


Agora a Fruta de NONI já pode ser encontrada no DF, mais precisamente na Ponte Alta do Gama. Informações na Redação deste Jornal,
e-mail: correiobaotambem@gmail.com ou Tels.: (61)9184-1209 - (61) 9134-7551.

sábado, 24 de abril de 2010

Presidente da TERRACAP visita chácara no Park Way

Arimar, Bárbara, José Raimundo, Hérmanos, Gardênia, Salatiel, Edson, Dalmo e Cláudio


No dia 16 de abril o presidente da TERRACAP, Dalmo Alexandre Costa, fez uma visita in loco na propriedade do Sra. Gardênia de Oliveira , como parte das medidas adotadas na reunião do Conselho de Desenvolvimento Rural no inicio do mês. Estavam presentes entre outros o presidente do CDRS da área do Gama, Hérmanos Moreira; da Ceilândia, Claudio Pires; do Lago Norte, Edson Bernardes e o assessor especial do deputado Bispo Renato, Arimar Mendes.

Dalmo Alexandre ouviu detalhadamente o relato de todo o processo e também se comprometeu em analisar cuidadosamente o caso para dar uma solução satisfatória a todos. Em caminhada pela chácara enfatizou que mesmo não permanecendo no cargo , a visita foi positiva porque conheceu com mais detalhes a situação da área e poderá dar sua contribuição em todo processo.

Julgamento da raça Mangalarga na XVII Exposição Agropecuária de Brasília 2010

O Núcleo dos Criadores de Cavalo Mangalarga de Brasília e Entorno, presidido por José Junior Dias de Araújo, realizou, no dia 17 de abril, na XVII Exposição Agropecuária de Brasília, Granja do Torto, o Julgamento do Cavalo Mangalarga. Criadores de Brasília, Goiás e de São Paulo participaram do evento em que foram julgados 80 animais.

A história conta que na primeira década do século passado, no sul de Minas Gerais, uma população equina tornou-se famosa. O CAVALO MANGA-LARGA criado pela família Junqueira, pioneiros nessa criação. Posteriormente, membros da família mudaram-se para São Paulo e levaram com eles, suas montarias. A famosa raça de equinos logo contagiou os paulistas, que adotaram e a disseminaram por toda região de São Paulo e estados vizinhos.

O início da seleção da Raça Man-galarga deu-se em 1812 na fazenda Campo Alegre, em Baependi, hoje município de Cruzília, onde o Barão de Alfenas instalou-se. Consta, ainda que nesta data, teria o Barão recebido de presente do Princípe Regente D.João VI um cavalo Álter, que passou a usar como garanhão em suas éguas. Os animais oriundos destes acasalamentos se constituíram nos formadores da raça.

A Raça nacional Mangalarga tem como formador principal o cavalo Álter de Portugal, entretanto no início deste século, muitos criadores introduziram, esporadicamente, no Mangalarga, as raças Árabe, Anglo Árabe, Puro Sangue Inglês e American Sadle Horse. Em 1928,o zootécnisita Paulo de Lima Corrêa, através de um profundo estudo lançou as bases da caracterização do cavalo Mangalarga. Entusiasmados com a dedicação do técnico, dois criadores paulistas, Dr. Celso Torquato Junqueira e Renato Junqueira Neto, reuniram um grupo de criadores com a finalidade de definirem os critérios a serem usados na sua seleção. Esta comissão elaborou o anteprojeto dos estatutos para a fundação da Associação Brasileira de Criadores de Cavalos da Raça Mangalarga. Em setembro de 1934, em São Paulo, instalou-se a Assembléia especialmente convocada com o fim de se fundar o Registro Genealógico do CAVALO MANGALARGA.

O Brasil dispõe de um número elevado de cavalos de alto valor zootécnico, que em nada perde para outras raças estrangeiras. Porém, o cruzamento com raças exóticas, hoje é visto como um grande risco para a qualidade adquirida em mais de cem anos de seleção de marcha trotada, resistência e rusticidade.

Em Brasília, o Núcleo dos Criadores de Cavalo Mangalarga promove eventos com exploração de áreas como: Corumbá IV, em Luizânia-GO; Itiquira, em Formosa-GO; e pontos turísticos de Brasília. Por sua resistência, docilidade e nobreza de caráter, o Mangalarga é um animal próprio para passeios, cavalgadas e práticas esportivas.

COOPERATIVA BRASIL CERRADO

Surge um novo canal de comercialização para os criadores de codornas e de aves alternativas do DF

Fundada em 26 de maio de 2006, a Cooperativa Brasil Cerrado tem por objetivo a comercialização de produtos agropecuários, artesanato, beneficiamento, transformação e comercialização de bens e produtos oriundos da produção local e da região do Gama.

Seu histórico vem do sonho de produtores e mulheres rurais em ter um local para reuniões, confecção de produtos artesanais com participação do processo de comercialização destes produtos e ampliação de suas rendas familiares. Foi constituída inicialmente por 40 associados/artesãos.
Em junho de 2008, com o intuído de agregar mais agricultores, diversificar sua atuação e resgatar a criação de codornas, que era a atividade agropecuária de maior destaque na região principalmente no Núcleo Rural Casa Grande, foi criado o departamento de Coturnicultura, com a admissão de dez criadores. A partir daí a cooperativa começou a dar ênfase ao novo segmento. Com o apoio da Emater/DF, elaborou estudo de mercado sobre o consumo de ovos in natura, conserva e carne de codorna no DF. Promoveu palestras sobre cooperativismo e participou do congresso internacional relacionado à atividade. Construiu um galpão-escola para o treinamento dos cooperados na criação e manejo de codornas. Adquiriu equipamentos para sangria e abate das aves. Fechou parcerias com granjas do estado de São Paulo, para a aquisição de codornas de um dia para corte, com melhor rendimento de carcaça; e também parcerias com fábricas de ração e abatedouros legalizados para abate, embalagem, rotulagem e armazenagem do produto.
Atualmente 42 cooperados atuam no segmento da coturnicultura. O sistema de produção adotado permite que cada associado possa participar de forma individual ou coletiva dos grupos de produção, dependendo da sua vontade ou de sua disponibilidade financeira.
A Cooperativa Brasil Cerrado já comercializa a CARNE DE CODORNA nos principais bares e restaurantes do Gama, Núcleo Bandeirante e Santa Maria. E vem se estruturando para também atuar na produção de carne de outras aves alternativas (galinha d‘angola, pato, marreco, galinha caipira e outros), bem como no ramo de ovos de codorna in natura, descascados e em conserva.




DIRETORIA ATUAL:
Presidente: José Lúcio Soares Pereira
Diretor Administrativo: Joaquim Laerte Alves Florindo
Diretor Financeiro : Ranulfo de Souza Leite
Diretor Técnico: José Gonçalves do Nascimento

End.: Recanto da Palmeiras, Quadra 02, Chácara 12, Núcleo Rural Ponte Alta Norte/Casa Grande-Gama/DF - Caixa Postal nº 5822 - CEP: 72460-970

SUSPENSÃO DE PEDIDOS DE REINTEGRAÇÃO DE POSSE E DERRUBADAS

Matéria de Capa - CBT002

Em reunião, realizada dia 14 de abril na SEAPA, o Grupo de Trabalho criado pelo decreto nº 31.086 de 26 de novembro de 2009, DODF de 27.11.2009 , que trata da identificação das glebas rurais inseridas na zona urbana, para possível regularização , elencadas no art. 278 da Lei Complementar 803/2009 (PDOT)

A reunião iniciou com apresentação do representante da SEDUMA, Sr. Carlos Roberto Machado, sobre as áreas remanescentes do PDOT de 1997 que, segundo a sua visão , foi uma estratégia errada porque houve parcelamento de grande parte das áreas remanescentes, onde a intenção era preservar sem parcelamento. A seguir até por uma pressão dos representantes do Conselho de Desenvolvimento Rural, foi tratado do assunto das derrubadas e pedidos de reintegração de posse pelo poder publico do DF. O CDRS entende que enquanto o PDOT não definir claramente onde é rural e urbano respectivamente, é incoerente retirar qualquer produtor rural de sua propriedade, sabendo-se que estas áreas são passíveis de regularização. Ficou definido o papel de cada entidade nesse processo que é:
- O solicitante entregará ao GT fotos de satélite com as coordenadas da propriedade.
- O GT fará ato de encaminhamento a TERRACAP.
- A TERRACAP fará levantamento topográfico e envia para a SEDUMA.
- A SEDUMA verificará qual a localização e função da respectiva área dentro do PDOT.
- A SEDUMA retorna ao GT.

Ficou definido a próxima reunião para o dia 22 de abril, as 14h na SEAPA, para dar os primeiros encaminhamentos desse pedido de sobrestamento .
A seguir foram apresentados os mapas do anexo Vll da região do Gama para identificação das propriedades rurais inseridas na zona urbana, mas ficou constatado que é preciso mais dados para a posterior identificação dessas áreas, e também foi decidido a SEDUMA apresentar os mapas das outras regiões do DF onde aparece o anexo Vll para adiantar as discussões.

Agricultura Familiar amplia espaço na Agrobrasília 2010


Expectativas na comercialização de produtos para a Agricultura Familiar pode chegar a 10 milhões de negócios

Este ano a Agrobrasília, a maior feira tecnológica do Cerrado Brasileiro, traz muitas novidades, principalmente no Espaço de Valorização da Agricultura Familiar, que nesta edição terá um espaço de 38 mil m², seis vezes maior que em 2009. Todo este espaço será dividido em oito circuitos (Organizações Sociais; Qualidade e Sabor; Leite; Carne; Hortaliças e Fruteiras; Mais Alimentos; Agroecologia; e Floricultura), para atender os mais de cinco mil visitantes que são esperados, no Espaço de Valorização, durante os cinco dias de Feira.
Em cada circuito será apresentado técnicas que poderão ser adaptadas a cada propriedade rural, além de palestras voltadas para cada segmento, desde hortaliças a pecuária. Também será apresentado ao produtor oportunidades de negócios, por meio do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) pela linha Mais Alimentos, que financia projetos individuais ou coletivos, que gerem renda aos agricultores familiares.

O Espaço de Valorização poderá ser utilizado o ano inteiro. Ou seja, as tecnologias que serão apresentadas na Agrobrasília permanecerão no Parque Ivaldo Cenci, para a realização de visitas técnicas várias vezes ao ano, e não só na Agrobrasília.

As expectativas na comercialização de produtos para a Agricultura Familiar pode chegar a 10 milhões de negócios, um recorde se comparado com as últimas edições.
Para este ano, a Agrobrasília receberá mais de 240 expositores, superando a edição anterior, quando participaram 195. A organização do evento espera um público superior a 50 mil pessoas, com uma movimentação de aproximadamente R$100 milhões em negócios. A feira reunirá produtores familiares e patronais de todo o Brasil, empresas, instituições de pesquisa, órgãos de governo e re-presentações diplomáticas.

A Agrobrasília será realizada no Parque Ivaldo Cenci, no Programa de Assentamento do Distrito Federal (PAD-DF), a cerca de 60 km do Plano Piloto. A feira ocupará uma área de 500 mil m². O evento é uma reali-zação da Cooperativa Agropecuária do DF (Coopa-DF) e conta com o apoio da Emater-DF e da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abasteci-mento do DF (Seapa).


Programação do ESPAÇO AGRICULTURA FAMILIAR na Agrobrasília 2010

Terça-feira (11.05)
09h - A Educação Profissional e Tecnológica- Aléssio Trindade - Reitor do Instituto Federal de Brasília.
10h30 - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização - PNAE- Renato, Blaiton.
11h - Como ganhar dinheiro na Agricultura Familiar- Luciano Monteiro.
15h - Cunicultura - Aspectos da Nutrição, Manejo e comercialização.
16h - Cunicultura - Aspectos da Nutrição, Manejo e comercialização.
17h - Cunicultura - Aspectos da Nutrição, Manejo e comercialização.

Quarta-feira (12.05)

09h - Adequação da Propriedade Rural conforme a Legislação Ambiental - Marcos Lara.
10h ­- Adequação da Propriedade Rural conforme a Legislação Ambiental - Marcos Lara.
10h30 - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização - PNAE- Renato, Blaiton.
11h - Como ganhar dinheiro na Agricultura Familiar - Luciano Monteiro.
14h - Equoterapia - Inclusão social na educação - André Melo - Prof. de Educação Física - Integrante da equipe da Equoterapia do IFB.
15h - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização - PNAE - Renato, Blaiton.
15h30 - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização - PNAE - Renato, Blaiton.
16h - Como ganhar dinheiro na Agricultura Familiar - Luciano Monteiro.

Quinta-feira (13.05)
09h - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização – PNAE - Renato, Blaiton.
10h - Como ganhar dinheiro na Agricultura Familiar - Luciano Monteiro.
10h30 - A Agricultura e as Plantas medicinais- Joyce Silva Santos - Enfermeira - Coord. do Proj. de Extensão no Cultivo de Plantas Medicinais do IFB.
11h - A Agricultura e as Plantas medicinais - Joyce Silva Santos - Enfermeira - Coord. do Proj. de Extensão no Cultivo de Plantas Medicinais do IFB.
13h - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização - PNAE - Renato, Blaiton.
14h - Como ganhar dinheiro na Agricultura Familiar - Luciano Monteiro.
16h - Solenidade ao Dia do Zootecnista - homenagem ao Zootecnista.
17h - Dia do Zootecnista - o Papel do Zootecnista na Agricultura Familiar - Dílson Resende - Presidente da Emater-DF.

Sexta-feira (14.05)
09h - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização - PNAE- Renato, Blaiton.
09h - Como ganhar dinheiro na Agricultura Familiar - Luciano Monteiro.
13h - Plenária do Colegiado Territorial das Águas Emendadas - COTAE - discussão sobre Os Consórcios Intermunicipais.
14h - Plenária do Colegiado Territorial das Águas Emendadas - COTAE - discussão sobre Os Consórcios Intermunicipais.
15h - Plenária do Colegiado Territorial das Águas Emendadas - COTAE - discussão sobre Os Consórcios Intermunicipais.
16h - Plenária do Colegiado Territorial das Águas Emendadas - COTAE - discussão sobre Os Consórcios Intermunicipais.
17h - Plenária do Colegiado Territorial das Águas Emendadas - COTAE - discussão sobre Os Consórcios Intermunicipais.

Sábado (15.05)
09h - Fatores que interferem no consumo de forragem e de alimentos concentrados de vacas leiteiras em pastejo - Daniel Sarmento.
10h­ - Fatores que interferem no consumo de forragem e de alimentos concentrados de vacas leiteiras em pastejo - Daniel Sarmento.
16h - Políticas Públicas de Apoio a Comercialização – PNAE- Renato, Blaiton.
17h - Como ganhar dinheiro na Agricultura Familiar - Luciano Monteiro.

Texto: Neyfla Garcia - Ascom Agrobrasília

terça-feira, 23 de março de 2010

II Salão Nacional dos Territórios Rurais - Territórios da Cidadania em Foco

Promovido pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário, por intermédio da Secretaria de Desenvolvimento Territorial (MDA/SDT), entre 22 e 25 de março de 2010, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães - Brasília-DF, acontece o II Salão Nacional dos Territórios Rurais - Territórios da Cidadania em Foco, um evento que dá abertura para discussões sobre as experiências desenvolvidas ao longo de oito anos da estratégia territorial implantada no Brasil.

Mais de 2 mil pessoas, entre pequenos agricultores, representantes de Colegiados Territoriais, gestores públicos, parlamentares, lideranças de movimentos sociais rurais, organismos internacionais, universidades, jornalistas, instituições de desenvolvimento e pesquisa, integrantes de conselhos nacionais e chefs de cozinha, estão participando de debates, apresentações culturais, oficinas de Políticas Públicas nas áreas de gestão, educação, cultura, infraestrutura, entre outros temas relacionados ao desenvolvimento territorial.

143 Boas Práticas Territoriais apresenta experiências e projetos desenvolvidos nos territórios nas áreas de Fortalecimento da Gestão Social e das Redes Sociais de Cooperação, Dinamização Econômica, Articulação de Políticas Públicas, Sustentabilidade Ambiental, Comunicação/Informação e Segurança Alimentar.

No mesmo local e simultaneamente, acontecem outros eventos como o festival gastronômico onde cozinheiros internacionais preparam pratos, tendo como base os produtos dos territórios.

O II Salão é a materialização de uma estratégia inovadora, que tem os territórios como unidade de ação e de gestão, fortalecida pelo Programa Territórios da Cidadania.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010