segunda-feira, 31 de maio de 2010

Galpão do Produtor do Gama


Ainda durante a Agrobrasilia 2010, o governador Rogério Rosso assinou Ordem de Serviço para a construção do Galpão do Produtor do Gama. Há mais de quatro anos, em diversas reuniões, foi elaborado o projeto para sua construção, contando com a participação dos agricultores familiares que apontaram a necessidade de um ponto de comercialização na localidade. Os conselhos de Desenvolvimento Rural junto com o Território das Águas Emendadas encaminharam o projeto ao MDA onde foi aprovado e destinado verba para sua construção. O GDF entrou com a contrapartida e devido aos processos burocráticos, só agora foi autorizado.

Parabéns ao Conselho de Desenvolvimento Rural, ao Território das Águas Emendadas, ao GDF, e principalmente, parabéns aos pequenos agricultores que são os maiores beneficiados.

Isso é Bão Também!

Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável se reúne com o Governador

Matéria de Capa

Durante a Exposição da Agrobrasilia o governador do Distrito Federal, Rogério Rosso, a vice governadora, Ivelise Longhi, o secretário de Agricultura, Wilmar Luiz e o presidente da Emater, Dílson Resende receberam os presidentes do Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável do DF - CDRS. A posição do CDRS sobre a regularização das terras rurais no DF foi o principal motivo do encontro e o Governador se comprometeu, juntamente com sua equipe, em trabalhar forte e não medir esforços para que isso possa acontecer de uma forma transparente e o mais rápido possível.

A titularização das terras rurais é ainda um sonho de aproximadamente 20 mil produtores rurais do Distrito Federal. Por ser grande conhecedora da causa, Ivelise Longhi, foi indicada pelo Governador para dar continuidade às negociações. Ficou determinado que o Secretário de Agricultura se encarregasse em agendar outra reunião com a Vice Governadora.

Vale ressaltar o trabalho voluntário e incansável do CDRS que se desdobra em reuniões buscando o melhor para toda a Área Rural, defendendo os interesses dos pequenos agricultores que sempre são esquecidos e ficam sem representatividade.

Isso é Bão Também!!!

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Unidos pelo mesmo sonho

Agricultura Familiar


Até chegar aqui Antonio Olímpio percorreu um longo caminho de acertos e erros. Há onze anos iniciou na produção de cultivo protegido e em momento de empolgação, como ele mesmo conta, da noite para o dia sofreu um prejuizo de mais de 50 mil reais só com a produção de tomates. Foi o começo do desacerto. Sozinho, não conseguiu segurar as perdas na produção e chegou ao fundo. Mas eis que o poder família é o bem maior que Deus nos deu e há três anos José e Manoel se juntaram ao irmão para fortalecer o grito de guerra: “Vamos produzir!”.

Com contrato de cinco anos renovável por mais cinco, arrendaram uma chácara de 46 hectares. Na época não havia energia elétrica na propriedade e graças à uma vizinha, que lhes cedeu energia de 110 wolts, deram início à pequena produção de hortaliças folhagens em área de meio hectare irrigado. E logo vieram os dissabores com o furto do microtrator Tobata e dos canos do sistema de irrigação. Mas os irmãos estavam juntos e não desanimaram. Com duas nascentes na chácara a produção só foi crescendo e passaram a cultivar, também, pimenta-de-cheiro, quiabo, maxixe, além das folhagens em geral. Hoje contam com uma área de quatorze hectares irrigados, “É água que nasce aqui. Pura e limpa!”, enfatiza José.

Entusiasmados, contam de suas últimas aquisições: um trator usado, que segundo José, reduzirá em 70% a mão-de-obra e uma camionete baú para as entregas que são feitas por Manoel Olímpio. “É tudo investimento próprio, não tem ajuda de governo, de banco ou de qualquer programa. Vendemos bens da família para investirmos na propriedade.” conta Antonio.

A propriedade gera doze empregos diretos e mesmo com a aquisição do trator, os irmãos não pensam em demissões, “Muito pelo contrário! Com o trator o cultivo tende a crescer e os funcionários atuarão no aumento da produção, tanto de plantio quanto no beneficiamento das hortaliças”, diz Antonio. Outras transformações são visíveis como o investimento no paiol de beneficiamento das hortaliças, “Estamos fazendo tudo de acordo com as normas técnicas exigidas pela Saúde. Com o registro teremos condições de ampliar nossas entregas, que hoje conta com pontos fixos no Gama, Santa Maria, Pedregal, Valparaíso e Ipê.”, explica Antonio.

Os irmãos Antonio, José e Manoel Olímpio compõem o retrato da Agricultura Familiar: muito trabalho, pouco incentivo, luta de sol a sol mas, motivados pela felicidade de permanecerem juntos, sempre família, lutando pelos mesmos sonhos e objetivos.

Isso é Bão Também!

CONTATOS:
- Antonio Olímpio - (61) 9103-1808
- José Olímpio - (61) 9688-9386

Assentamento Monjolo pede socorro!

Gente Nossa

Famílias removidas, há dois anos, com a promessa de que teriam casa, energia elétrica, água e dois hectares de terra para produzir o que sabem: alimentos. Mas o governo não cumpriu o prometido.


Pessoas simples, sofridas, de mãos e expressões calejadas com a luta pela sobrevivência, mas ainda assim, com muitos sonhos. Sonho de ter o direito à moradia, ter a terra para cultivar e poder pagar as contas no final do mês. Sonho até mesmo de ter um banheiro para banhos. Coisas simples para um cidadão comum, mas para as famílias assentadas no Núcleo Rural Monjolo, localizado entre o Recanto das Emas e o Núcleo Rural Casagrande, esta realidade está muito distante.

Famílias oriundas das Chácaras Santa Luzia e Cabeceira do Valo - Estrutural, há dois anos, por exigência do contrato no Programa Social de Urbanização da Estrutural, promovido entre o Banco Mundial e o GDF, foram removidas para o Monjolo com a promessa do GDF de que teriam casa com energia elétrica, água e dois hectares de terra para produzir o que sabem: alimentos. Mas o governo não cumpriu o prometido.

Somente após a remoção das famílias, com as chácaras divididas e a maioria já plantadas, descobriram que o assentamento não tinha licença ambiental emitida pelo IBRAN, e tudo foi embargado. Sem a devida liberação não se pode furar fossas sépticas. Banheiros químicos foram disponibilizados aos moradores porém, segundo Paulo Rosa de Jesus, presidente da associação local, por falta de pagamento os banheiros foram retirados.

Paulo relata que 17 chácaras da Etapa I ainda têm restrições ambientais, e que de acordo com Carolina Lepschkenupp de Souza, representante do IBRAN, falta o estudo da fauna (atribuição da Emater/DF) e a anuência do Instituto Chico Mendes para a liberação definitiva da licença. Enquanto isso, os moradores aguardam a liberação da Etapa II para, novamente mudar para o tão sonhado “pedaço de chão”.

Mas os moradores demonstram que a esperança de tão logo ver tudo resolvido, fala mais alto. A fé os motiva a continuar lutando pela moradia prometida, com um mínimo de conforto e segurança para produzir seu próprio sustento. “Mesmo com todos os problemas o assentamento é um sonho e estou muito feliz de estar aqui”, disse Ivone Dionísio do Couto. Dona Dalva vendeu uma máquina de costura e uma televisão para começar o plantio de pimentão, “a Emater deu assistência, consegui um financiamento de custeio junto ao BRB e quando já estava tudo plantado, veio o embargo e perdi tudo. Só sobrou a dívida com o banco e que ainda não tenho como pagar”, lamentou dona Dalva.

D. Rosilda Gomes preocupa-se com o barraco que está caindo, “estamos aguardando para mudarmos pra outra chácara porque a nossa está entre as 17 que deverão ser desocupadas”. Ailton Lopes reclama da pouca assistência da Seapa e da Emater, “as sementes e o trator chegam muito depois da época certa para o plantio”, disse ele.

Em um lugar onde falta tudo, a lista de reivindicações é grande porém, os moradores citaram as principais faltas: Correio que não chega, porque não tem CEP; Transporte público não existe; Telefonia - não há orelhões na região; Estradas, quando não é atoleiro é muita poeira que adoece principalmente os idosos e crianças; Segurança precária.

Um outro problema gerado pelo impasse promessas não cumprida pelo GDF, “é sobre as contas de energia elétrica, que os moradores não estão pagando porque o GDF não cumpriu com a parte dele e ainda não entregou as casas. Não se sabe como vão negociar com a CEB, mas querem que o GDF os isentem dessas contas até a entrega das casas.” disse Paulo, presidente da associação.

Em meio a tantos problemas, incertezas e sem a liberação, há aqueles que esperam trabalhando a terra, cultivando plantações e criando animais. É o caso de Ezequiel e Rodrigo Domingos, dois assentados na Etapa ll: Ezequiel veio com a família e sem outra fonte de renda começou a plantar. Fez um encanamento de água para o cultivo de folhagens e hoje já tem comprador para toda a produção. “Temos muitos problemas no assentamento, mas com trabalho e persistência pode-se vencer as dificuldades”, enfatizou Ezequiel.

Já Rodrigo Domingos tem uma pequena granja. Tudo muito rústico mas, produzindo o suficiente. Mudou-se há cerca de um ano e hoje planta milho, cria galinha d‘angola e galinha caipira. A água utilizada é trazida por caminhão pipa “porque não pode furar cisterna enquanto não tiver a licença ambiental”, informou Rodrigo que falou também das necessidades da região “os assentados precisam de maior capacitação para produzir mais”. Disse que existem alguns processos dos moradores contra o GDF como: danos morais e materiais (22 famílias); meio ambiente; e direito do cidadão.

Mesmo com todas as dificuldades, sem estrutura, alguns sem água, outros sem energia, todos sem banheiros, morando precariamente. Quando perguntados pelo que esperam do assentamento, os olhos brilham ao sonharem com o prometido, mas sabem que terão de lutar muito para realizá-lo.

Nossos agradecimentos ao Sr. Manoel, à dona Maria Aparecida e à dona Sirene Justiniano que em muito contribuiram para a realização desta matéria.

Isso é Bão Também!!!

Decreto institui Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do DF

A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF), junto com outras 26 entidades, passa a compor a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal (CSH/DF). O decreto que institui a criação dessa câmara e a participação da Emater-DF foi publicado no dia 21.05.2010, pelo Governo do Distrito Federal.

O objetivo da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do DF será discutir políticas, estratégias e diretrizes voltadas à produção, beneficiamento, industrialização e comercialização de hortaliças. Segundo o decreto nº 31.703, de 20 de maio de 2010, a câmara também deverá promover o intercâmbio entre, produtores rurais, trabalhadores, fornecedores, consumidores e empresários da cadeia produtiva de hortaliças e o Governo do Distrito Federal.

Além da Emater-DF, integram a composição da CSH-DF seis Secretarias de Estado do Distrito Federal, tendo a Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento entre elas, associações, federações e sindicatos de produtores do DF, a Companhia de Saneamento Ambiental do DF (Caesb), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do DF (Adasa), o Instituto Brasília Ambiental (Ibram), o Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena e Empresa do Distrito Federal (Sebrae/DF), a Embrapa e dois bancos públicos.

Outras empresas ou entidades poderão ser convidadas pela câmara para participarem das discussões – mas sem direito a voto –, desde que o convite seja aprovado pelos membros designados no decreto.

Fonte: Emater-DF
Texto: Dândria Daia


Decreto transcrito do DODF de 21 de maio de 2010

DECRETO Nº 31.703, DE 20 DE MAIO DE 2010.
Institui a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF.

O GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL, no uso da atribuição que lhe confere o artigo 100, incisos X e XXVI, da Lei Orgânica do Distrito Federal e considerando:

- a necessidade de dotar o setor produtivo de hortaliças do Distrito Federal de meios e recursos legais com o objetivo de alcançar maior competitividade no mercado, o aumento de renda e a criação de novos empregos;

- a necessidade de garantir a segurança alimentar da população do Distrito Federal;

- o interesse do Governo do Distrito Federal em estabelecer parcerias regionais e setoriais, envolvendoempresas, consumidores, instituições não governamentais, produtores rurais e trabalhadores ligados à cadeia produtiva de hortaliças, DECRETA:

Art. 1° Fica instituída a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF, órgão consultivo do Governo do Distrito Federal, com o objetivo de discutir políticas, estratégias e diretrizes voltadas para a produção, beneficiamento, industrialização e comercialização de hortaliças, bem como promover o intercâmbio entre, produtores rurais, trabalhadores, fornecedores, consumidores e empresários da cadeia produtiva de hortaliças e o Governo do Distrito Federal.

Art. 2° A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF atuará sob supervisão da Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal e será composta por representantes dos seguintes órgãos públicos e entidades:
I – Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal;
II – Secretaria de Saúde do Distrito Federal;
III – Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal;
IV – Secretaria de Estado de Trabalho do Distrito Federal;
V – Secretaria de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão do Distrito Federal;
VI – Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e Turismo do Distrito Federal;
VII – Secretaria de Estado de Fazenda do Distrito Federal;
VIII – Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal – EMATER/DF;
IX – Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal – CAESB;
X – Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal – ADASA;
XI – Instituto Brasília Ambiental – IBRAM;
XII – Federação da Agricultura e Pecuária do Distrito Federal – FAPE/DF;
XIII – Federação dos Trabalhadores da Agricultura Familiar do Distrito Federal– FETRAF/DF;
XIV – Federação das Associações de Pequenos Produtores Rurais do Distrito Federal e Entorno – FEPRORURAL;
XV – Associação dos Produtores de Horticultura do Distrito Federal – ASHORT/DF;
XVI – Associação Brasiliense de Supermercados;
XVII – Associação dos Horticultores e Fruticultores Atacadistas de Planaltina – ASPLAN;
XVIII – Associação dos Feirantes da Feira de Ceilândia – AFEPRACE;
XIX – Sindicato dos Produtores de Flores, Frutas e Hortaliças de Brasília do Distrito Federal – SINDFHORT/ DF;
XX – Sindicato dos Produtores Orgânicos de Brasília – SINDORGÂNICOS/DF;
XXI – Banco de Brasília S/A;
XXII – Banco do Brasil S/A;
XXIII – Embrapa Hortaliças;
XXIV – Embrapa Cerrados;
XXV – Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena e Empresa do Distrito Federal – SEBRAE/DF;
XXVI – Centro de Abastecimento Alimentar do Distrito Federal – CEA/DF; e
XXVII – Central de Abastecimento de Brasília – CEASA/DF.

Parágrafo único. A Câmara Setorial da Cadeia de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF representará, junto à Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal, os interesses e direitos dos segmentos integrantes da cadeia produtiva de hortaliças do Distrito Federal.

Art. 3° Os representantes enumerados no artigo 2º serão indicados pelo titular do respectivo órgão ou entidade e designados para compor a Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF por meio de ato do Secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento do Distrito Federal.

Art. 4° Os integrantes da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF elegerão um de seus pares para presidi–la.

Art. 5° Caberá aos membros da Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF elaborar o seu Regimento Interno, no prazo de noventa dias, contados da data de publicação deste Decreto.

Art. 6° A Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF poderá, por deliberação dos seus membros, poderá convidar outras entidades ou instituições públicas ou privadas para participar de seus trabalhos, sem direito a voto.

Art. 7° A participação na Câmara Setorial da Cadeia Produtiva de Hortaliças do Distrito Federal – CSH/DF será considerada serviço público relevante, não podendo ser remunerada a qualquer título.

Art. 8° Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.

Brasília, 20 de maio de 2010.
122° da República e 51° de Brasília
ROGÉRIO SCHUMANN ROSSO

Metade da população mundial que passa fome é de pequenos agricultores, afirma diretora da ONU


Metade da população mundial que passa fome é formada por pequenos agricultores que não conseguem produzir para alimentar a própria família, afirmou a diretora executiva do Programa Mundial de Alimentação da Organização das Nações Unidas (PMA/ONU), Josette Sheeran, ao destacar os programas brasileiros de incentivo à agricultura familiar como modelo a ser reproduzido em outros países.

"Os programas que prestam atenção aos pequenos agricultores são muito importantes e o Brasil tem programas nos moldes que pretendemos implementar no resto do mundo", afirmou Josette Sheeran, que está no país participando do Diálogo Brasil-África sobre Segurança Alimentar, Combate à Fome e Desenvolvimento Rural.

Ela entregou ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva o prêmio Campeão do Mundo na Batalha Contra a Fome, concedido pelo PMA. Segundo Josette Sheeran, muitos governantes têm vergonha de falar sobre a fome no mundo e, o Brasil, além de levar o tema aos principais fóruns de discussão do mundo, tem conseguido colocar em prática o que defende.

"O que me impressionou é que não é só um discurso, mas o Brasil está fazendo o que prega. É o país que mais tem evoluído no combate à fome, trazendo à tona bons programas", afirmou. Segundo a diretora da ONU, em muitos países a fome não é um problema de escassez de alimentos, mas de falta de habilidade para dar à população acesso a eles.

Ainda em relação à agricultura familiar, a diretora do PMA destacou a participação do Brasil em outros países, principalmente por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que tem trabalhado, tanto no Haiti como na África, para desenvolver sementes adaptadas ao clima dessas regiões.

"Não é apenas levar alimentos ao Haiti, mas pensar na produção de alimentos. A Embrapa tem um papel gigantesco e o reconhecimento importante em todo o mundo no combate à fome, e é outra área que o mundo tem muito que aprender com o Brasil", disse.
O chefe da Coordenação-Geral de Ações Internacionais de Combate à Fome do Ministério de Relações Exteriores, ministro Milton Rondó, disse que uma das principais "tecnologias" de combate à fome desenvolvidas pelo Brasil foi a "tecnologia de participação social", já que os programas de destaque internacional foram construídos com a presença de representantes de vários setores da sociedade.

Enquanto falava com os jornalistas, Josette Sheeran mostrou uma xícara que simboliza a campanha de combate à fome no mundo a fim de dimensionar o problema da falta de alimentos para as populações mais pobres do planeta. "Hoje, uma em cada seis pessoas não consegue encher essa xícara de comida todos os dias", disse. O PMA é a maior agência humanitária do mundo que fornece alimentos a cerca de 90 milhões de pessoas por ano, a maioria crianças, em 80 países.

Fonte: Conselho Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional
Texto: Danilo Macedo
Foto ilustrativa: www.ntdtv.com

terça-feira, 25 de maio de 2010

Programa Rural Sustentável do DF


O Programa Rural Sustentável do DF enfoca a melhoria da qualidade de vida da população rural do Distrito Federal e da Região do Entorno - RIDE. Nos últimos anos, o setor agroalimentar (agropecuária e indústria de alimentos e bebidas) teve uma pequena participação no PIB local, indicando a necessidade de investimentos no sentido de agregar valor à produção agrícola, de forma integrada e sustentável, explorando nichos de mercado para produtos com qualidade diferenciada.

Em linhas gerais, o Programa prevê a realização de obras e a prestação de serviços, com os seguintes objetivos: implantação e/ou recuperação e à certificação das atividades produtivas; integração dos planos de desenvolvimento econômico e ambiental; regularização fundiária; capacitação técnica dos produtores rurais; desenvolvimento tecnológico; fortalecimento da capacidade institucional das agências de fomento.

PROGRAMAÇÃO - 06 de junho de 2010

8h às 9h - Credenciamento

9h - Sessão de Abertura
José Itamar Feitosa - secretário de Estado de Planejamento, Orçamento e Gestão

9h15 às 10h15 - “Desenvolvimento Rural Sustentável - experiências e desafios”
Moderador: Sumar Ganem - EMATER

10h15 às 11h15 - PALESTRA 1 - Brasília 50 anos
Palestrante: Andrey Rosenthal Schlee - UnB

11h15 às 11h50 - PALESTRA 2 - O Programa de Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal
Palestrante: Lauro Bassi - Consultor

11h50 às 12h30 - Perguntas e Debate
12h30 - Almoço

14h às 14h20 - “Desenvolvimento Rural Sustentável do Distrito Federal”
Moderador: Paulo César Ávila - ADASA

PALESTRA 3 - “O Programa Produtor da Água no Brasil e as ações na Bacia do Pipiripau-DF
Palestrante: Devanir Garcia dos Santos - ANA

14h20 às 14h40 - PALESTRA 4 - Reabilitação ambiental das terras rurais do DF
Palestrante: Alba Evangelista Ramos - SEAPA

14h40 às 15h - PALESTRA 5 - Gestão ambiental no espaço rural do DF
Palestrante: Marcos de Lara Maia - EMATER

15h às 15h20 - Perguntas e debate
15h20 às 15h40 - Coffee break

15h40 às 16h - “Rumos para o desenvolvimento rural sustentável do DF”
Moderadora: Graciete Guerra da Costa - SEPLAG

PALESTRA 6 - Mercados e políticas públicas para o setor agrícola do DF
Palestrante: Pedro Henrique Zuchi da Conceição - UnB

16h às 16h20 - PALESTRA 7 - O Empreendedorismo na área rural: desafios e potencialidades
Palestrante: Ricardo Caldas - UnB

16h20 às 16h40 - PALESTRA 8 - Alternativas sustentáveis para a propriedade rural
Palestrante: José Felipe Ribeiro - EMBRAPA

16h40 às 17h - Perguntas e debate
17h30 - Encerramento

INFORMAÇÕES / INSCRIÇÕES
Escola de Governo do Distrito Federal (EGOV)
3342-1034 / 3342-1916
egov.inscricao@seplag.df.gov.br
www.escoladegoverno.seplag.df.gov.br

COMO IDENTIFICAR O PRODUTO ORGÂNICO NO MERCADO



Para facilitar a identificação e garantir a qualidade dos produtos orgânicos, a legislação brasileira criou o Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade Orgânica – SISORG. O Ministério da Agricultura é responsável por credenciar e fiscalizar as entidades que verificam se os produtos orgânicos que vão para o mercado estão de acordo com as normas oficiais. Os produtos orgânicos que são acompanhados e aprovados por essas entidades credenciadas passam a utilizar o selo SISORG.

A partir de 2011 só poderão ser comercializados produtos orgânicos que estiverem com o selo. O prazo para os produtores se adequarem à legislação termina em dezembro deste ano. “Aqui no DF, as iniciativas ainda são bastante modestas. Mas com certeza o mercado de produtos orgânicos está em franca expansão e as adequações ocorrerão aos poucos”, afirmou Claudimir Roberto Sanches, da Superitendência Federal de Agricultura no DF.

Os produtores que trabalham com venda direta sem certificação deverão possuir, também a partir do próximo ano, a Declaração de Cadastro de Produtor Vinculado a Organização de Controle Social. Este cadastro é feito junto a Superitendência Federal de Agricultura do estado onde o produtor está sediado. Esse cadastro garante ao Ministério da Agricultura a rastrea-bilidade desses produtos para os casos em que surjam dúvidas de sua qualidade orgânica.

Outra maneira para o consumidor ter a garantia que o produto é orgânico será conferindo se o seu nome está incluído no Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos, que está disponível na página do Ministério da Agricultura, na internet:
(www.agricultura.gov.br) ou (www.prefiraorganicos.com.br).

Texto: Liliane Castelões - Embrapa Cerrados

SEMANA NACIONAL DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS

Colaboração: Massae Watanabe

A 6ª edição da Semana Nacional dos Alimentos Orgânicos é uma iniciativa das Comissões Estaduais de Agricultura Orgânica, agregadoras dos diversos parceiros envolvidos nesse segmento de produção e conta com o apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento - MAPA.

Essa Semana Nacional já se tornou um marco para a divulgação de informações técnicas, legais, trabalhos e pesquisas na área de orgânicos, bem como dos alimentos limpos, produzidos sem uso de contaminantes químicos. Como o fim último de todo esse movimento da cadeia de orgânicos também é mais saúde e mais vida, as diversas atividades visam atingir além de profissionais e produtores, a comunidade em geral.



PROGRAMAÇÃO DA VI SEMANA DOS ALIMENTOS ORGÂNICOS NO DF

de 24 a 28.05 - Segunda à Sexta-feira - Cursos do SENAR-DF sobre produção orgânica com capacitação de mão-de-obra.
Local e Telefone: 3242-6646 (SENAR-DF)

24.05 - Segunda-feira - Abertura Oficial
- 09h - Palestra: Mercado Consumidor de Produtos Orgânicos no Distrito Federal. Situação atual e perspectivas na ótica das redes de supermercados e da venda direta. - ASBRA/Mercado Orgânico
- 10h - Café da manhã orgânico
Local: Auditório do Sebrae-DF

25.05 - Terça-feira - das 9h às 12h - Visita técnica à Embrapa Hortaliças (Gama-DF). Trabalho de campo - Equipe CNPH - manejo de adubação para os sistemas orgânicos de produção; cultivares de hortaliças recomendadas para plantio e compostagem.

- das 13h às 16h - Palestras - Equipe CNPH - Rede de Pesquisa em Agricultura Orgânica/Embrapa e Rede de Pesquisa em Agroecologia/Embrapa
Local: Embrapa Hortaliças - Gama/DF

26.05 - Quarta-feira - 14h - Palestra: Orientações para adequação dos produtores aos mecanismos de controle para a garantia da qualidade orgânica. Palestrante: Rogério Pereira Dias

- 15h30 - Orientações sobre a venda governamental de produtos para a merenda escolar. Palestrantre: Renato de Lima Dias
Local: Auditório da Emater/DF

27.05 - Quinta-feira - 14h30 - Palestra - “Saúde da terra, Saúde do Homem”. Alimento orgânico, a chave para a cura do homem e do planeta. Palestrante: Dr. Alberto Peribanez Gonzalez (Dr. em Fisiologia Cardiovascular).
Local: Auditório do Sebrae-DF

28.05 - Sexta-feira - 8h30 - Seminário de Biodiversidade e Transição Agroecológica de Agricultores Familiares - Equipe Emater-DF
Local: Auditório da Emater-DF

29.05 - Sábado - das 06h às 09h - Distribuição de material informativo e degustação de produtos orgânicos
Local: Mercado Orgânico - Ceasa/DF

30.05 - Domingo - das 08h às 14h - Divulgação sobre alimentos orgânicos no Parque da Cidade (Distribuição de material informativo sobre alimentos orgânicos; Degustação de alimentos orgânicos e sorteio de brindes; Minicursos relacionados à produção orgânica; Feira demonstrativa de produtos orgânicos; Distribuição de mudas da Embrapa Hortaliças/CDTOrg; Exposição tecnológica)
Local: Parque da Cidade/Brasília-DF - ao lado da Administração, próximo ao Quiosque do Atleta